sexta-feira, 22 de abril de 2011

LUIZ - assim me apaixono , adoro seus presentes.

- O que nos separa não é a distância
E na verdade, nem os caminhos
O que nos une não é a vida
É simplesmente sermos sozinhos

Minha busca é árdua: Onde estou?!
Talvez tão longe e de mais ainda vim
Entretanto, nada sob o céu tem fim
A esperança é eterna e existe em mim

Quem sabe possas me fazer um sonho?

Me encontra ela e eu ti proponho
Uma livre vida, de cantar risonho
E em belos versos em ti me ponho

- Há quanto tempo tens essa busca?
Não sei quem és e a mim não dizes
Se dela falas me diz seu nome
Me diz ao menos se foram felizes

- Há muito tempo, passado distante
Quis o destino que mais não a visse

Em triste loucura me perdi no tempo
Ao me encontrar me veio o tormento

Que mais faço? Desespero eterno?
Até no infinito amar é preciso
Traduz meus versos canta o que sinto
Que amo e amo sou amante contrito

Grita comigo a beleza do amar
Grita bem alto nos versos, na vida
Grita que amar é mais que viver,
Grita que amar é nunca morrer

Grita que a morte ao amor não resiste
Grita que a sorte é amar não ser triste
Grita que a vida é luta incontida
E que sem amor, jamais é vivida

Não calo! E se choro meu grito
Que pela perda é até mesmo aflito
Não calo! Não paro no tempo
E haverás de fazer acabar meu tormento

Escreve meu nome e o dela também

Que até no infinito eu a quero bem
E se hei de chorar por não a encontrar
Me ajuda! E chora comigo também

Há quanta procura e vãs tentativas
De encontar no caminho uma alma cativa
Que me faça falar, falar nessa vida
Que de muito pra mim já é esquecida

Diz que para um segundo de amor
De doação tão terna quanto infinita
Se fores chorar o que resta de vida
Vale a pena, faz a vida ser bem mais bonita.

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