sexta-feira, 26 de outubro de 2012



Hoje eu sei porque a um tempo atrás eu não fui embora,
Não fui porque temia sentir essa dor que estou sentindo agora...
Temia dizer adeus...
Temia te perder.
Hoje a fome não me dói..

A cede não me importa...
O sono não me encontra...
As cores não existem...
Os sons não me agradam...
O tempo não passa...
A minha mente não descansa...
A sua falta me preocupa...
A saudade me consome...
A vida me perde....
Difícil e conseguir andar pra frente quando você perde o motivo pelo qual caminha...
Difícil olhar para trás e saber que o tempo não retorna...
Difícil não entender e tentar explicar...
Difícil e perder e não poder chorar...
Difícil e saber e não querer acreditar...

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Capturei da pagina Amor & Cia.


Lindo texto, faço dele uma homenagem as minhas amigas, mulheres de garra!!!!

Ser mulher ao cubo não é pra qualquer uma. Mulher ao cubo é amor, é paixão, é sentimento à flor da pele, é emoção saindo pelos olhos, pela boca, pelas mãos. É chorar baixinho de madrugada para não preocupar ninguém. É esconder as lágrimas atrás de um sorriso, diante daquele que ama, quando está magoada, só para não não fazê-lo se sentir culpado da sua dor, que ela mesmo sabe ser a responsável. Mulher ao cubo é isso, ela tem dentro de si três vezes mais coração, razão e sensibilidade, claro que, nem sempre esses três vem na dose certa, justamente por ser ao cubo, eles tendem a extrapolar. Mas essa mulher é guerreira, ela é a fortaleza que muitos precisam ao seu lado, e ela nao deixa a peteca cair, nunca!
Ela é mãe, é filha, é amiga, é companheira. E mesmo carregando o mundo dentro de si, ela sabe que ninguém precisa saber de todas as suas dores. Ela se sustenta muito bem sozinha, mas como humana, ela sabe deixar o orgulho de lado quando entende que precisa de um ombro para se apoiar.
Esta mulher vai te mandar embora na hora da raiva, ciúmes, ou mesmo capricho, mas vai querer você de volta no mesmo segundo, e não vai ter vergonha de admitir, e pedir pra voltar. Pois quem manda nela é o coração, e se te mandou embora, é porque estava no seu limite, e se te chamou de volta, é porque prefere parecer ridícula a perder o amor da sua vida. E quando ela desabar a chorar, sem motivo aparente, não se assuste, pois será natural, visto que ela já guarda um caminhão de coisas dentro de si, há tempos, sem que ninguém saiba.
Carinhosa, caprichosa, ciumenta, corajosa, e louca pelo seu amor. Ela não tem culpa de ser uma mulher ao cubo, mas tem orgulho disso, pois sabe que se é capaz de sofrer "ao cubo", será capaz de ser feliz infinitamente.

A verdade das mãos



Você pode ter barriga de tanquinho ou ser inteligente ou ter um pau enorme. Mas tem horas que suas mãos podem dar conta de todo o recado. Poucas coisas me fascinam tanto em um homem como um belo sorriso e mãos grandes (e fortes e viris). O primeiro é indispensável, mas o segundo é um desafio de se achar. Não falo de mãos simplesmente. Mas de mãos másculas, daquelas que sabem pegar uma mulher de jeito – ou tocá-la com uma delicadeza quase divina.
Mãos masculinas têm que ser fortes, dignas e viris. E isso não tem nada a ver com calos, cutículas por fazer ou unhas grandes e sujas. Tampouco com conseguir abrir o vidro de azeitonas ou trocar uma lâmpada.
O assunto aqui é destreza. Aquelas mãos grandes que me abraçam as costas. Que me encostam na cintura e cobrem meu ventre. Que me empurram contra a parede. Mãos que me tocam, sabe-se lá como, exatamente naquele lugar que me arrepia. Que me pegam o bumbum e que nos momentos mais sacanas ainda me dá um tapinha. Que me aperta sem machucar. Que me estimula na pressão certa, que me penetra e me faz gozar. Que me puxa para o desejo, que demonstra a vontade masculina de me ter.

Poucas coisas dizem mais do desejo de um homem por uma mulher do que suas mãos. Num lugar público, é uma mensagem secreta entre os amantes, quando apertam-se as mãos , provocam-se e bailam os dedos como que escrevendo uma mensagem no ar. Na intimidade, são as mãos dos amassos, da gana.
São as mesmas mãos que me fazem um cafuné, que me pegam o rosto (com as duas juntas, de preferência), me afastam os cabelos e me dão um beijo carinhoso. Ou que me enroscam o cabelo e me dão outro beijo, de volúpia. Que me toca para mostrar complacência, ou um abraço de solidariedade para aquela situação que só um macho pode me confortar. Mãos de carinho masculino, protetor, de segurança.
Mãos que vão além de mim. Que mostram como esse homem é inteligente, pois gesticulam, quase bravas, seu pensamento. Mãos que mostram sua personalidade e seu caráter por meio de seus movimentos firmes e indubitáveis.
Mas a questão é: cadê essas mãos? Meninos, tirem suas mãos do volante, da carteira, do copo de cerveja e do seu próprio membro. Toquem suas mulheres. Percorram seu corpo não apenas com o olhar, mas com os dedos. E não falo só sobre o momento do sexo. Toquem-na com vontade, sem medo, pelo conhecimento, pelo desejo, pela pele. Prestem atenção no que suas mãos podem fazer por você e também por sua mulher.
Nossos perfumes, cremes hidratantes, depilação, tudo espera pelo seu toque. Seu toque masculino. É como pintar um quadro: há momentos para pinceladas fortes, outras suaves, mas sempre, em qualquer caso, firmes. Melhor dizendo: decididas. Mãos que voluntariamente me procuram, sem medo ou vergonha. Por qualquer motivo, em qualquer lugar, apenas para me sentir. Porque poucas coisas superam mãos masculinas poderosas.

Sinto sua falta

Eu sei que sou pesada, triste, dramática, neurótica, louca, insatisfeita, mimada, carente. Mas você se esqueceu da minha maior qualidade: eu sou só. (...) Eu sempre fui só querendo ter uma família grande, café da manhã, Natal, cachorro, e eu continuo só quando te vejo como minha família, mas você me deixa sozinha com duas ou três opções de suco para uma ou duas opções de pão. O mundo é cheio de opções sem você, mas todas elas me cheiram azedas e murchas demais. Eu continuo só quando quero escrever uma vida com você, mas você detesta meus caminhos anotados e minhas regras. E eu detesto seu sono e sua ausência. Eu detesto seu riso alto e forçado pisoteando o meu mundo de sombras, eu detesto você saindo pela porta e as paredes se fechando, se fechando, e eu sem poder berrar para, pelo amor de Deus, você me resgatar, e me colocar no colo, e me dizer que você me entende e sofre também. Eu sou só porque enquanto eu pensava tudo isso, você impunha aos quatro ventos, querendo parecer muito forte e macho para seu grupinho muito forte e macho, que você poderia simplesmente abaixar meu som ou mudar de canal, como um programa chato qualquer que passa na sua tv. Eu hoje fui ao banheiro duzentas vezes para ficar longe do meu celular e do meu e-mail, ficar longe de todas as possibilidades da sua existência. Me olhei no espelho bem profundamente para enxergar minhas raízes e ganhar força, chorei algumas vezes, fiquei sentada no chão do banheiro, para ver se meu corpo esquentava um pouco ou porque estava mesmo me sentindo um lixo. Estar sozinha não muda nada, conheço bem esse estado e, de verdade, sei lidar até melhor com ele. O que me entristece, é ter visto em você o fim de uma história contada sempre com a mesma intensidade individual. Eu tinha visto na sua solidão uma excelente amiga para a minha solidão. Achei que elas pudessem sofrer juntas, enquanto a gente se divertia.